Fui vacinada

16 de maio de 2021.

Cheguei no local de vacinação às 13h30. Saí de lá às 19h45.

Foi um tempo longo de espera. Hoje, a espera foi de horas. Na verdade, essa espera tem meses – desde o início da pandemia.

Durante o momento que estava na fila, pensei várias vezes nas milhares de pessoas que perderam suas vidas nessa espera. Pessoas que morreram antes da oportunidade e do direito à vacinação.

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Dia Internacional da Síndrome de Down

Raquel Pereira e David Pereira são pais de três meninas: Camila, de 13 anos, Bianca, de 10, e a pequena Júlia, de 3 anos. Amadas pelo casal, o amor pelas filhas é mesmo. O que muda, além do jeitinho próprio de cada uma delas, é o fato da filha caçula ter um cromossomo a mais no par 21 – Júlia tem Síndrome de Down. No dia Internacional da Síndrome de Down, compartilho com vocês a história da Família Pereira.

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“Ao fazer uma reportagem, me sensibilizei e adotei uma criança”, diz jornalista

Ana Cristina Sampaio e o filho Eri Sampaio

“Quando resolvi adotar uma criança ninguém me apoiou. Na época, não ouvi nenhuma opinião positiva. Ninguém me deu força ou disse. ‘poxa, que legal’. Por isso, para quem deseja adotar uma criança, eu digo: Não ouça o que as pessoas dizem. Não deixe se levar pelo preconceito. Pense com o coração”. O conselho é da jornalista Ana Cristina Sampaio, mãe de Raíi Sampaio, 21 e Eri Sampaio, 13. O que Ana, Eri e Raíi têm em comum? Constituem uma família, cujo laço que os une não é o de sangue, mas o de amor.

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Garis: muitos olham, poucos veem

“As pessoas passam tão rápido por nós, que não nos dizem nem um boa tarde… Elas não sabem que isso nos faria sentir vivos. Elas não sabem que um boa tarde faria a gente voltar a viver. Mas isso, com o tempo a gente vai conseguindo. Eu espero que mude”. O desabafo é do gari José Augusto Neiva, 46. José Augusto diz que, desde que passou em um concurso para gari, há 12 anos, tornou-se invisível para grande parte da sociedade. 

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Cidade de Deus

Cidade de Deus, filme dirigido por Fernando Meirelles e baseado no romance de Paulo Lins, teve grande destaque no cinema brasileiro e visibilidade no cenário internacional.

Ao nos depararmos com o título do filme “Cidade de Deus”, nos remetemos quase que instantaneamente a figura de Deus e, consequentemente, a toda uma crença religiosa. No entanto, esta percepção se desfaz no decorrer da narrativa e concomitantemente nos faz perceber que estávamos caminhando em sentido contrário a proposta do filme, que estávamos seguindo um caminho que se opunha a percepção real (atribuída pelo diretor) aos personagens e ao próprio enredo do filme.
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