“As pessoas passam tão rápido por nós, que não nos dizem nem um boa tarde… Elas não sabem que isso nos faria sentir vivos. Elas não sabem que um boa tarde faria a gente voltar a viver. Mas isso, com o tempo a gente vai conseguindo. Eu espero que mude”. O desabafo é do gari José Augusto Neiva, 46. José Augusto diz que, desde que passou em um concurso para gari, há 12 anos, tornou-se invisível para grande parte da sociedade.